O
consumo exagerado
Quantas
vezes pensamos, não tenho roupas e o armário lotado de peças. Infelizmente esse
pensamento é muito comum nos dias atuais.
Queremos
ter sempre o modelo mais novo, o mais moderno, o melhor carro, a melhor
academia, a melhor calça, mesmo que nosso armário esteja cheio de peças
parecidas.
E
esse avanço tecnológico acelerado agrava ainda mais esse problema.
Isso
tudo leva ao consumo impulsivo, que é dado à falta de planejamento do
consumidor. Consequentemente leva à compra de produtos desnecessários,
infelizmente todo mundo tem pelo menos algumas peças no armário do qual NUNCA
usou.
O
problema maior está com os mais jovens. Nossa!! Esses dão trabalho, são os mais
compulsivos na hora de comprar. Eles têm menos resistência e não se importam em
comprar algo que não venham a usar. Hoje em dia, muitas vezes, são eles que
escolhem os produtos que serão usados em sua casa. E a empresas já perceberam
esse potencial e investem pesado nesse público, é banco, academia, celulares,
cartão de crédito, agência de turismo, difícil ceder a tanta tentação. É um
consumo voraz, exagerado e estimulado pela sociedade.
As
crianças desde pequenas já são rodeadas com roupas, calçados, acessórios,
situações que estimulam bastante o consumo.
E
na escola, esse consumismo também aparece. No inicio do ano letivo vem aquela
lista imensa, com várias opções de lápis, borracha, cadernos. Tudo puro
consumismo. Os pais trocam a mochila e a lancheira do filho todo ano, seja pelo
desenho ou modelo mais moderno. Hoje não existe aquela cultura de antigamente
em que as coisas do filho mais velho passavam para o mais novo, eles são
descartados e compra- se um novo. A cultura realmente mudou, mas mudou para
pior, não existe mais o consumo consciente.
Por isso os pais devem ficar bem atentos para
educar seus filhos nesse mundo tão atraente e sedutor. Hoje os filhos cobram os
pais que não querem dizer não, ficando assim uma sociedade cada vez mais sem
limites.
Já
parou para pensar que existe um consumo exagerado de tudo desde dinheiro, roupas,
perfumes, imagem, adornos, grifes e até de amor e sexo.
Existe
uma preocupação excessiva com a imagem e assim aparecem problemas emocionais
como ansiedade e depressão.
Com
o passar do tempo os jovens com esse comportamento consumista acabam comprometendo
as relações econômicas, profissionais, sociais e ate afetivas.
É
preciso resgatar valores e mostrar ao jovem que ele possui habilidades
internas. É preciso sensibilizar e convencê-lo de seu potencial de crescimento
e desenvolvimento físico.
Temos
que pensar, ter consciência critica e refletir como viver a cada momento. Só
assim teremos liberdade e consciência de limites. Assim seremos livres.
Temos
que mostrar que viver é muito mais que o TER, consumir e adquirir. Viver é sentir,
buscar, entender aquilo que nos caracteriza como seres humanos.
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